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A Rede Globo divulgou nesta segunda-feira, dia 13 de outubro, uma reportagem no Jornal Hoje falando sobre o processo de Beatificação de Maria Milza e o seu Santuário e Memorial, que ficam localizados no Povoado de Alagoas, município de Itaberaba-BA.
Confira:
🎥Vídeo: Rede Globo
Maria Milza dos Santos Fonseca, agricultora baiana que viveu em Itaberaba, na Chapada Diamantina, já teve o processo de beatificação autorizado pelo Vaticano, em Roma. Com isso, ela já pode ser chamada oficialmente de Serva de Deus, primeiro passo no caminho para possível canonização.
O pedido foi feito pelo bispo da Diocese de Ruy Barbosa, Dom Estevam dos Santos Silva Filho, em agosto de 2024. A resposta oficial do Vaticano chegou em fevereiro deste ano e foi anunciada publicamente recentemente, com grande comoção entre fiéis da região.
A primeira etapa do processo será a fase diocesana, que começou no dia 15 de agosto de 2025, data que marca os 102 anos do nascimento de Maria Milza. A cerimônia ocorreu no povoado de Alagoas, onde ela morava.
Com a autorização do Vaticano e o início da fase diocesana, a causa seguirá conforme as “Normas a serem seguidas nas Inquirições a serem feitas pelos Bispos nas Causas dos Santos”, publicadas pelo próprio Dicastério em 1983.
Se, após a análise, for reconhecida a vivência de virtudes heroicas e a comprovação de um milagre, Maria Milza poderá ser declarada Beata. A canonização, que a tornaria oficialmente santa, exige um segundo milagre após a beatificação.
Quem foi Maria Milza
Nascida em 15 de agosto de 1923, na comunidade de Alagoas, Maria Milza era a caçula de 12 irmãos e cresceu em um lar de agricultores. Desde jovem, se destacou pela vida de oração, solidariedade e dedicação aos mais pobres.
Mesmo com poucos recursos, dividia o que tinha com quem mais precisava. Trabalhava na casa de farinha da família e oferecia alimentos como beiju e farinha de mandioca a moradores em situação de vulnerabilidade. Caminhava por longas distâncias para visitar doentes e levava consolo espiritual e remédios.
Além disso, alfabetizava crianças da comunidade usando cartilhas católicas, ensinando leitura, escrita e valores cristãos. A casa dela virou ponto de referência para fiéis em busca de orientação e apoio. Seu exemplo de fé e solidariedade se tornou conhecido em toda a região.
Ela faleceu em 17 de dezembro de 1993, mas a devoção popular continua viva. O túmulo de Maria Milza, localizado na capela de Santo Antônio, na comunidade de Alagoas, se transformou em um local de peregrinação para fiéis.
Fonte: G1 Bahia