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Atuando como enfermeira no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana, a enfermeira Raiane Bastos, de Baixa Grande, foi uma das profissionais de saúde a ser imunizada na primeira fase da vacina no estado da Bahia.
Ela postou em suas redes sociais uma foto tomando a vacina. Em uma postagem do Governo da Bahia, na quinta-feira (21), comemorado os 36 mil baianos imunizados, a foto de Raiane foi usada como capa do post.
Em conversa com o Portal Bacia do Jacuípe, ela contou que se sentiu muito feliz e lisonjeada, como se fosse um ato de reconhecimento pelo trabalho exercido.
“Trabalho no Hospital Geral Cleriston de Andrade à cerca de 4 anos e logo no início da pandemia me candidatei a trabalhar na linha de frente combatendo o covid-19. No início não senti medo, nem receio de estar lidando com esse tipo de pacientes, afinal faz parte do nosso ofício, mais nunca achei que me contaminaria, ou que seria algo tão sério. A partir do momento que vi vários colegas de trabalho e amigos morrendo por causa do vírus, pacientes jovens com dificuldade de respirar, sendo intubados e conectados a ventilação mecânica, vivemos um verdadeiro caos… eu realmente me assustei e foi aí que caiu a ficha do quão sério era essa doença. Em junho acabei me contaminando e foi horrível, me senti impotente perante a tudo, mas eu sobrevivi e não tive nenhuma sequela, graças a Deus! Ao ser convidada a ser uma das primeiras a tomar a vacina em Feira de Santana me senti muito feliz e lisonjeada, é como se fosse um ato de reconhecimento pelo trabalho exercido, falo em nome de todos os meus colegas de UTI, que sofreram e passaram grandes momentos de dificuldade nessa pandemia. Por longos meses asseamos a chegada da vacina, que pra nós é um alívio e uma esperança de que melhores dias estão por vir, e que logo mais estaremos livres desse vírus. Entretanto devemos continuar na luta. Peço que continuem usando máscara, higienizando as mãos, evitando aglomerações e quem pode por favor fiquem em casa! O vírus ainda está ativo e ainda faz muitas vítimas, a vacina é só o início de uma luta que ainda não chegou ao fim”, disse Rayane Bastos.
Fonte: Portal Bacia do Jacuípe
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