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O número de beneficiários do Bolsa Família, programa assistencial do governo federal, caiu em 25% na Bahia, com relação ao ano de 2019. A queda é um reflexo das reduções do benefício na região Nordeste: -1,26%.
Na quinta-feira (4), o governo federal informou que transferiu R$ 83,9 milhões de recursos do programa Bolsa Família para a comunicação institucional do Palácio do Planalto, sob a alegação de baixa execução do programa.
Segundo a portaria, assinada pelo secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues, o recurso seria destinado ao Bolsa Família na região Nordeste. No total, são cerca de 100 mil baianos que vivem em situação de vulnerabilidade social e perderam o auxílio do programa.
O cadastramento das famílias no programa é feito pelas prefeituras. Em março de 2019, Salvador tinha 173 mil famílias ativas para o recebimento do benefício. Em março deste ano, o número caiu para 149 mil famílias. Segundo a secretária municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, Juliana Portela, o município acionou o governo federal.
“No início do ano de 2020, encaminhamos o pleito ao Ministério da Cidadania solicitando a inclusão, em caráter emergencial, das famílias aptas ao programa e das que tinham sido excluídas do sistema”, contou Juliana Portela.
Se a situação do Bolsa Família no Nordeste é de queda, nas regiões Sul e Sudeste os benefícios aumentaram: +1,21% e +1,33%, respectivamente. O secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia disse que causa estranhamento essa redução no número dos beneficiários do Bolsa Família.
“É inexplicável 100 mil baianos deixarem de ter o seu principal sustento, que é o Bolsa Família. Enquanto isso, regiões mais ricas como a Sul e o Sudeste, em especial Brasília, no Distrito Federal, tiveram elevação no número de beneficiários esse ano. Esse tipo de política só discrimina regiões mais empobrecidas como Norte e Nordeste e não tem explicação, nem técnica e nem política”, ponderou o secretário.
Em nota, o Ministério da Economia informou que para atender ao teto de gastos é preciso compensar a ampliação de uma despesa com a redução de outra e que a escolha da fonte de recursos foi motivada pela baixa execução do Bolsa Família, principalmente em razão do pagamento do auxílio emergencial.
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Fonte: G1


